Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


1703 encontrados | exibindo 871 a 886
59 | 60 | 61 | 62 | 63 | 64 | 65 |


skuser02844 25/01/2022

Leitura obrigatória
Escolhi ler um capítulo de cada vez, devagar, refletindo a cada pausa sobre o que cada carta revelava.
Este livro me destruiu e me fez refletir sobre muitos assuntos, ele aborda assuntos como maternidade compulsória, a forma como consumimos violência, e outras críticas à sociedade americana, à qual a nossa tanto se espelha. Mas mais do que isso, este livro me fez refletir sobre escolhas diárias, sobre minhas relações familiares.
Acho, sinceramente, que esta é uma leitura que todos deveriam se propor a fazer, mas cada um no seu tempo, este não é um livro fácil e não deve ser lido superficialmente.
Essa é uma história que vou levar comigo, e espero revisitá-la daqui a alguns anos.
comentários(0)comente



Fe Ferrari 01/02/2022

Poderíamos odiar nossos filhos?
É um livro denso e intenso. A estória é contada por meio das cartas de Eva, mãe de Kevin, após a * quinta-feira*, e é cheia de detalhes que tornam a dramática extremamente rica, fazendo parecer uma história real. A pergunta principal, "Poderíamos odiar nossos filhos?", vai se transformando em uma narrativa de simplicidade, descomplicado o complicado, e por fim, por que mais complicado que isso? Demorei um pouco pra ler pelo contexto pesado, e com certeza é uma leitura que indico.
Sofri junto, chorei junto.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Nicole 19/02/2022

Não sei bem o que dizer desse livro, porque parece ter tanta coisa que eu gostaria de falar que simplesmente não conseguiria resumir tudo com palavras. Eu acho de coração que seja uma obra prima, é impressionante como tudo é perfeitamente construído e os personagens parecem vivos. Em vários momentos eu me senti como se estivesse lendo um relato verdadeiro de uma mãe que passou por muita coisa, tamanha a maestria da autora em narrar do ponto de vista da Eva. E o Kevin é um personagem INTERESSANTÍSSIMO. Nunca tinha lido nem visto outro como ele, é fascinante, e ao mesmo tempo que é fascinante você se sente com aquele aperto no coração por tudo o que ele faz e pelo que a Eva passa, e esse aperto se intensifica nos raros momentos em que o Kevin parece humano e você se pergunta como seria se tudo fosse diferente, se ele tivesse decidido não fazer o massacre, e cara, o final é simplesmente de cortar o coração. Esse livro te faz pensar em muitas e muitas coisas, envolvendo maternidade e paternidade, a sociedade e o comportamento das pessoas, e te impacta a cada página que você lê. Não há dúvidas de que essa leitura vale totalmente a pena e agora é um dos meus livros favoritos.
comentários(0)comente



Carolinasantos 20/02/2022

O livro possui uma leitura muito lenta, só depois de 400 páginas que se fala de fato o que ocorreu na quinta feira. A autora detalha muito toda a vida de eva antes da quinta feira.
comentários(0)comente



Sara.Vasconcelos 26/02/2022

PFSK ?
É um livro lento, com personagens vívidos e bem construídos. Kevin, pra mim, é um tipo bem diferente que nunca vi igual. A situação enfrentada por Eva, na gravidez de Kevin, me fez ver o lado de mulheres que não vêem a maternidade como um sonho. Kevin apresentou um país estrangeiro a Eva e a mim, realmente. No final, a estória me deixou cheia de questionamentos e reflexões. Vale a pena a leitura, mas o FILME me pareceu vago demais, faltando diálogos fundamentais para entendimento de certas situações.
comentários(0)comente



tosty 28/02/2022

Ótimo
O livro é narrado a partir de cartas escritas por Eva, mãe de Kevin, direcionada a Franklyn, seu marido. Kevin khatchadourian protagonizou um massacre escolar em 8 de abril de 1998, quando ele estava prestes a completar 16 anos. É dois anos após esse episódio que Eva decide escrever cartas ao (ex)marido, registrando todas suas angústias, arrependimentos, e, principalmente, recapitular toda a criação Kevin, buscando e analisando os sinais que o garoto apresentara para qualquer transtorno e frieza que o compõe. Eva é uma mulher de uma introspecção sedutora, que sua perspectiva do mundo é uma leitura objetiva e quase fria dos fatos. Quando Kevin nasceu, ele rejeitou o peito dela, e ela, então, rejeitou o filho de volta. A maternidade com Kevin foi de forma peculiar, e o relacionamento frio de mãe-filho o fizeram se encontrar em um ponto específico em um gráfico. Eva nos permite imergir em mundo em que a maternidade não é composta por milagres, conexões e nem afeto pelo bebê. Eva nos apresenta um universo em que o relacionamento com seu marido é de divergências e exaustão, principalmente na criação de Kevin, onde Franklyn é um pai bem dedicado e atencioso. O livro é devastador, com um enredo pesado e leitura viciante. O equilíbrio da subjetividade dos sentimentos não expostos juntamente com a objetividade crua dos fatos, evidencia o porquê que precisamos falar sobre o Kevin.
comentários(0)comente



rayning 03/03/2022

Uma narrativa detalhada que pode parecer maçante para quem não tem o costume certo, mas que carrega reflexões profundas que não poderiam ser narradas de outra forma. O relato de uma mãe cujas ambições não se encontravam na maternidade, e seus diversos pedidos de socorro silenciosos que não foram percebidos. Um livro necessário para o debate ?nasce-se 'psicopata' ou torna-se?? e boas questões do desenvolvimento infantil.
comentários(0)comente



gabriella12 05/03/2022

Pesado
Se me falassem que o livro conta de uma história real, eu acreditaria. O livro é tão bem escrito, os personagens são tão reais que chega ser assustador quando se lembra que é tudo fictício.
Acredito que o livro O impulso tenha se inspirado nesse, já que ambas tratam de uma maternidade problemática e faz o leitor questionar se o problema é com a mãe ou o filho realmente nasceu assim, visto que só temos a visão da mãe.
Apesar de tudo, ao final do livro mostra que Eva ainda tem um ?instinto materno? e uma certa esperança em relação ao filho, isso fez com que eu ficasse pensando muito sobre e o quão é complexo esse assunto de maternidade.
Faz algum tempo que terminei e só escrevi a resenha agora, mas ainda ando pensando sobre esse livro.
É um assunto super interessante mas a escrita não é fluída, o que me deixou cansada durante a leitura, mas não exclui o quão bom esse livro é.
Recomendo!
comentários(0)comente



Lara.Felix 06/03/2022

Uma nova visão
Quando comprei o livro, esperava que tivesse a narrativa também do Kevin, mas fiquei surpresa em saber que eram cartas da mãe dele para o pai. Porém foi bem interessante ver o lado da mãe e como ela sentiu antes, durante e depois da gravidez. Mesmo assim se tornou bastante cansativo pra mim, que inclusive demorei bastante para terminar até porque o livro é grande e trata assuntos bem sensíveis.
comentários(0)comente



Gabriela 23/03/2022

Interessante mas muito parado
A história é interessante e as reflexões sobre a maternidade da personagem são muito legais, e reais. Mas o livro é muito parado, acaba sendo muito cansativo, levei um mês para terminar mas pareceu 3 meses, e pensei em desistir algumas vezes, mas no final eu gostei.
comentários(0)comente



afernandamaia 04/04/2022

Não gostei :(
Leitura muito arrastada, com detalhes demasiados e o plot não é quase nenhum plot. A escrita até é boa sim, mas a cronologia é ruim, livro difícil de digerir. Só o final do final que me deixou ?hum,ok.? mas só queria acabar logo, deveria ter abandonado, infelizmente.
comentários(0)comente



Jessica1248 13/04/2022

Perturbador
Existem dois tipos de boas leituras: Aquela que flui tão bem que você nem sente as horas passarem. E aquela que te causa desconforto e cansaço emocional. Este livro é certamente a segunda opção. Acho que foi a leitura mais difícil e indigesta que eu já fiz. Principalmente pelo fato de que fiquei reflexiva durante toda a história e tive uma epifania a cada carta.
comentários(0)comente



gabi 26/04/2022

Precisamos Falar Sobre o Kevin
quase fico aos prantos no final desse livro porque a coisa mais cruel que ele podia fazer foi esclarecer que eles se gostavam sim. o kevin gostava da mãe, ao meu ver, mas ele não sabia COMO gostar de algo. os momentos em que ele era mais verdadeiro eram com ela, mesmo que isso implicasse em ser uma pessoa ruim. talvez ele gostasse até da celia.
fico um pouco confusa com o final, com a mudança de atitude dele, porque não entendi direito se tudo que ele tinha feito na vida até então tinha sido uma atuação, uma persona de pessoa desprezível. se sim, por quê? se não, como foi que ele mudou tanto? a eficácia do sistema prisional? duvido muito. acho que foi tão sem razão quanto todas as ações dele e isso deixa um gosto muito amargo, porque foi só depois dele acabar com a vida de várias pessoas, incluindo a própria mãe, que ele conseguiu se permitir ser alguém diferente, como a eva mesmo fala.
comentários(0)comente



emily 30/04/2022

Um relato de maternidade compulsória cru e verdadeiro.
Shriver descreve a maternidade compulsória com precisão fenomenal, e a constrói, de forma sensacional, essa narrativa. Eva Khatchadourian é a mãe de Kevin, um jovem que comete um massacre escolar. Em cartas direcionadas ao marido Franklin, ela narra cronologicamente seu problemático relacionamento com o filho e registra a luta de ter atrelada ao seu nome e sangue, a culpabilidade de um ato demasiado cruel, construindo, no percurso, uma narrativa intrigante e que nos leva ao debate do papel da mulher dentro do relacionamento e o peso e a romântica ao atribuídos ao papel de mãe dentro da sociedade. Repudiando e registrando os comportamentos do filho, mesmo que não tivesse reconhecidas suas percepções à época, Eva descreve os principais acontecimentos da infância de Kevin que culminaram na fatídica quinta-feira do massacre. O romance epistolar de Lionel Shriver é intrigante, tenso e intenso, com reflexões de grande profundidade e um final de tirar o fôlego.
comentários(0)comente



1703 encontrados | exibindo 871 a 886
59 | 60 | 61 | 62 | 63 | 64 | 65 |