Os demônios

Os demônios Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Os Demônios


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Daniel Gregorio 23/10/2021

A opulenta história russa.
Um livro extremamente profícuo e árduo, sendo uma antítese de narrativa, progredindo a cada lauda de maneira provocadora. O começo é pesaroso, contudo se vale a leitura, pois é prazeroso o cenário que se desenvolve a trama. Assim, o desmantelamento, a ruína que esse grupo revolucionário se coloca e os discursos, as alocuções que os personagens faz é indescritível e suntuoso.
O livro aborda questões pesadas como Niilismo e o vazio da religião, o cristianismo e o ateísmo. Questões de ideologia são veiculadas na obra como o socialismo que se opõe ao regime de governo Czarista, surgindo novos grupos revolucionários que propagavam panfletos contra o governo batendo muito na questão da exploração de trabalho. Além disso, podemos nitidificar diversas reflexões filosóficas, o cotidiano russo de uma cidadezinha do interior que também existia a discussão política e intelectual a respeito dos caminhos da nação.
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carlosdeangellis 24/03/2023

Puro suco de Dostoiévski
Simplesmente formidável. Uma obra à altura do autor. Foi o último dos cinco grandes romances que li e atendeu às expectativas.
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Nathan0 06/03/2023

Os Demônios Revolucionários
Muitos menos aclamado pela mídia do que "Crime e Castigo" e "Os Irmãos Karamazov", Os Demônios é uma das grandes obras de Dostoiévski, um esplêndido romance político, relatando nele a história de uma sociedade secreta, um grupo de pessoas revolucionárias, socialistas e subversivas que começam a se infiltrar lentamente em uma pequena cidade provinciana, uma cidade totalmente desgovernada e despreparada para enfrentar qualquer revolta de ordem social, política e econômica.

Esta obra, atemporal e profética, talvez seja o romance em que o realismo trágico de Dostoiévski mais se aproximou dos fatos históricos. Anteviu tempos obscuros da humanidade, a título de exemplo, enxergamos o terrorismo político no Império russo, a sangrenta ascensão dos bolcheviques, a guerra cívil e o fanatismo de Hitler e Stalin.

O livro também apresenta para o leitor diversos personagens interessantíssimos, tal como Piotr Stepânovitch, vilão, assassino, terrorista, e líder do grupo revolucionário. Mentindo amiudadamente, distorce os fatos para manipular a realidade e as pessoas em sua volta. É tomado por muitos, o próprio diabo. Temos támbem Nikolai Stavroguin, niilista, ateu e membro do grupo revolucionário. Dominado por um enfadonho em seu íntimo, sempre está em busca de sensações e prazeres. Há do mesmo modo Kirilov, engenheiro, niilista, suicida e membro revolucionário, possui a filosofia que, somente quando o ser humano for capaz de controlar e dominar o medo da morte é que ele é capaz de tornar-se Deus. Apreciamos também de Stepan Trofimovitch, o teor cômico da obra, um professor intelectual vaidoso e bastante fracassado, sendo sustentado por sua amiga viúva que constantemente o trata como uma criança ou até mesmo por seu filho. Há de mencionar Yulia Mikháilovna, esposa do governador da cidade em que o grupo revolucionário se infiltra. Ambiciosa e leviana por natureza, tinha o desejo de alavancar sua carreira política e ter uma corte própria. Por fim, Varvara Petrovna, viuva, muito rica, orgulhosa e magnânima, possui um certo controle sobre Stepan Trofimovitch.

Finalmente, é o romance mais político de Dostoiévski, abordando diversos assuntos, citando como exemplo, a própria mãe Rússia, o cristianismo, ateísmo, socialismo, liberalismo, suicídio, filosofia, Deus, eslavofila e etc. É, sem dúvida alguma, uma obra maravilhosa e, na minha opinião, tão bom quanto o aclamado Crime e Castigo pela crítica. É um livro bastante lento no começo e que apresenta muitos personagens, de forma calma e detalhada, isso talvez possa vir a causar tédio em alguns leitores, o que não aconteceu comigo. É uma leitura que precisa de atenção e paciência e, quem passar por algumas boas páginas, irar usufruir de uma grande obra, escrita por um dos maiores escritores da humanidade.
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Cadu 02/05/2020

Premonição: retrato realista dos dias atuais
Uma leitura de Dostoiévski nunca é fluida, clara e inocente: espere por uma trama repleta de informações nas entrelinhas, leitura densa proporcionada por personagens complexos, clima pesado e obscuro, trama intrincada que obriga a constantes interrupções, para fins de análise e reflexão na tentativa de compreender melhor, o que torna a leitura lenta e por vezes cansativa mas não menos prazerosa. Conhecer o contexto histórico e sócio-político, tanto do momento retratado na narrativa como da época em que foi escrito, auxilia o entendimento daquilo que o autor quis transmitir.
Após a ?Reforma Camponesa? de 1861 houve uma proliferação de grupos de esquerda (ditos revolucionários) na Rússia, principalmente nos anos 1860 e 70 e a atuação política desses grupos era foco constante da atenção de Dostoiévski.
Em novembro de 1869 o assassinato do jovem I.I. Ivanov, membro de um desses grupos, pelos próprios companheiros chama a atenção do autor e inspira a criação de ?Os Demônios?, que assume abertamente um tom panfletário e isso não é segredo. Inclusive o líder do grupo envolvido no assassinato real, o estudante S. G. Nietcháiev, inspira a construção do personagem Piotr Stiepánovitch. Porém, não obstante esse assunto que domina o rumo dos acontecimentos existe mais de uma trama no romance, centradas em vários personagens que de alguma forma acabam se cruzando em algum momento da história, como em outros livros do autor.
A edição da 34, traduzida diretamente do russo, traz um último capítulo (?Com Tíkhon?) cuja inclusão foi feita posteriormente pelo autor e terminantemente recusado pelo editor, acrescentado à obra de forma póstuma, constituindo ponto culminante (e perturbador) da narrativa e que foi responsável por elencar o personagem Nikolai Vsievolódovitch Stavróguin no hall dos meus personagens prediletos de Dostoiévski ao lado de Ivan Karamázov, Rodion Raskólnikov e Parfen Rogójin.
Por fim o posfácio do tradutor Paulo Bezerra (que na minha opinião deveria ser ao invés um prefácio) sintetiza com primor os principais pontos da narrativa e revela a assustadora atualidade da obra, tomada como ?romance-profecia?, e vale cada minuto da nossa atenção.
?Dostoiévski (...) mostra em *_Os Demônios_* como idéias grandiosas e generosas, uma vez manipuladas por indivíduos sem consciência cultural nem princípios éticos, podem se transformar na sua negação imediata, assim como a utopia da liberdade, igualdade e da felicidade do homem pode degenerar na sua negação, no horror, na morte, na destruição. Idéias grandiosas não podem ser geridas por mentes pequenas que não fazem senão amesquinhá-las (...) Sem valores elevados é incoerente professar ideais elevados?.
Isso atinge de forma cirúrgica os acontecimentos no campo sócio-politico-cultural que tem dominado as últimas décadas não só no Brasil como no mundo.
Mais atual, impossível!!
Leitura obrigatória!!
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Marcos606 24/03/2023

Vagamente baseado em reportagens sensacionalistas da imprensa sobre o assassinato de um estudante de Moscou por colegas revolucionários, ele retrata o caos destrutivo causado por agitadores externos que se mudam para uma cidade provincial moribunda. O enigmático Stavróguin domina o romance. Sua personalidade magnética influencia seu tutor, o intelectual liberal poseur Stepan Verkhovensky, e o filho revolucionário do professor, Pyotr, assim como outros radicais. Stavróguin é retratado como um homem de força sem direção, capaz de bondade e nobreza. Quando Stavróguin perde a fé em Deus, no entanto, ele é tomado por desejos brutais que não compreende totalmente.
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Drygon 10/05/2021

Após rever Clube da Luta esses dias, percebi algumas semelhanças, talvez inspirações do Chuck para com essa e outras obras do velho Dosto.
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Darkpookie 13/02/2021

Comentário
Gostei bastante desse livro, ainda que tenha sido um esforço grande lê-lo e isso por duas razões. A primeira é a extensão da história: em quase 700 páginas e dividida em 3 partes, Dostoievski narra primeiramente o pano de fundo da história (até a página 200, 250), depois se iniciam os conflitos ideológicos, sejam eles religiosos, políticos ou sociais (da página 300 até 400,450) e, daí para o fim, aumentam as tensões narrativas, o clímax e a conclusão. Outro aspecto que dificultou a compreensão é a falta de conhecimento que eu possuo sobre a história e a política russa, assim, durante a leitura apenas fiz algumas pesquisas necessárias que foram o suficiente, mas acredito que uma familiaridade maior ajudaria a aproveitar mais os temas tratados.
Enfim, deixo um trecho do posfácio escrito pelo tradutor Paulo Bezerra que se encontra na edição da 34, e esclarece bem os propósitos da obra:

Dostoievski "[...] mostra em Os Demônios como ideias grandiosas e generosas, uma vez manipuladas por indivíduos sem consistência cultural nem princípios éticos, podem se transformar na sua negação imediata, assim como a utopia da liberdade, da igualdade e da felicidade do homem pode degenerar na sua negação, no horror, na morte, na destruição. Ideias grandiosas não podem ser geridas por mentes pequenas que não fazem senão amesquinhá-las, por seres indigentes sem condição de compreender a essência profunda da natureza humana e prezar a liberdade do homem, por pessoas que fazem das ideias objeto de compra e venda, moeda de troca com farsantes, vendilhões de liberalismo ou gente que jamais teve qualquer apreço por elas. Sem valores elevados é incoerente professar ideais elevados, e o resultado é um concubinato de nobres evoluídos e pequeno-burgueses provincianos, progressistas, niilistas, fourieristas e conservadores, administradores governamentais e altas patentes militares, e nesse concubinato passam a segundo plano as diferenças políticas e ideológicas e os que ontem apareciam como inimigos irreconciliáveis hoje se entendem e até fazem alianças. [...] O simulacro, o quinteto de Piotr Stiepánovitch, é a redução das várias tendências de um movimento à sua caricatura grotesca sob a égide de indivíduos possuídos pela ideia de poder pelo poder, que, querendo auto afirmar-se a qualquer custo, ultrapassam todos os limites, obliteram todas as objeções teóricas e obstáculos morais e criam uma engrenagem que transforma em "salvadores" e "vanguarda" da humanidade indivíduos sem consistência moral e ideológica nem condição cultural para tais papéis. Estes, para manter seu poder, apelam para dois procedimentos: cercam-se de elementos incondicionalmente submissos, cegos às questões ético-ideológicas mas de olhos bem abertos para toda espécie de benesses; e criam em torno de si a aura mítica de sábios, profetas e heróis."
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douglaseralldo 23/01/2024

10 Considerações sobre Os demônios, de Fiódor Dostoiévski ou do império da fofoca...
1 - Destes romances que surgem diante dos leitores como fato que acontece, tamanha imersão que nos propõe, Os demônios para além da questão russa, as percepções de Dostoiévski antecipa muitos dos horrores dos tempos modernos, trata-se de uma narrativa que procura perscrutar a "alma" humana em suas idealizações, suas ideologias, crenças e fanatismos. É, bem da verdade, um tratado de como podemos num conjunto social permitir e fazer acontecer dos piores acontecimentos;

2 - Ambientado para os idos finais do século XIX, o romance tem como espaço um pequeno vilarejo no interior da Rússia onde vivem seus distintos círculos sociais sob as sombras de Moscou e Petersburgo, dos ideias revolucionários e socialistas - os quais a narrativa procura alertar possíveis descaminhos - tudo isso impregnado das ideias e construções conspiratórias numa nação acostumada a comunicar-se e a utilizar-se da linguagem por meio de subterfúgios;

3 - E aqui temos o elemento que pobremente chamamos de "império da fofoca". Entretanto, é um bom exemplo de como se dão as comunicações entre as personagens do círculo social daquela respectiva comunidade. A "fofoca", os não-ditos, os meio-termos, a ambiguidade e a dissimulação é constituinte das personagens, que considerando os aspectos culturais da nação, fala de um jeito sempre desejando dizer justamente outra coisa. São essas comunicações e interações ambíguas que não só abastecem os mal-entendidos, como também funcionam e colaboram para as teias conspiratórias que se tecem ao fundo dos acontecimentos até o ápice da tragédia, ao final do livro;

site: https://www.listasliterarias.com/2024/01/10-consideracoes-sobre-os-demonios-de.html
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spoiler visualizar
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j_almansa 11/10/2010

A mente revolucionária, sua estratégia de destruir a moral cristã, debochar dos valores e pregar o niilismo para alcançar o poder, com a justificativa de construir um mundo perfeito. Tudo isto num só livro antecipando todos os movimentos e ações do socialismo.
Julio Verne dos movimentos revolucionários dos século XX (comunismo, nazismo, gramscismo).
Stampede 19/02/2011minha estante
Isso mesmo colega.

Só acrescento que esse livro também antecipa a política internacional estadunidense, e que o próprio Piotr não se considerava um socialista.




Rachel 29/08/2022

Late Bloomer
Antes de mais nada, adorei a leitura! Comparando o desenvolvimento da história, considero este livro como ?late bloomer?, pois o início é bem denso com muitos personagens e fica difícil entender o que o narrador vai contar! Mas ao longo da trama, nota-se que conhecer a personalidade de cada um permite ao leitor entender as suas atitudes nos eventos futuros. E que descarrilhamento de eventos! O último terço do livro é mais dinâmico e o leitor deve ficar atento a narrativa, uma vez que o narrador faz parte da história e tenta não dar spoiler sobre a sequência trágica de eventos. Alguns personagens tive pena, outros tive ódio e alguns achei justo o que lhes aconteceram. Recomendo esta leitura!
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Janaskoobmania 27/04/2022

Início aqui a resenha já informando que esse livro despertou em mim sentimentos de raiva, desânimo, tédio e paixão.
O início da história é uma loucura e confusão não conseguia entender e precisar o que o autor queria falar, eram vários recortes da vida cotidiana de vários personagens e sempre envoltos em fofocas e dissimulações, e isso foi bastante desanimador.
Depois até o meio do livro começamos a conhecer melhor os personagens e aqui o interessante é que não tem um personagem principal e sim vários personagens se destacam. O livro também abre margem para várias interpretações quanto a isso também. Falo isso porque para entender melhor o livro recorri a outras resenhas e comentários sobre o mesmo.
Dostoiévski trás através das histórias sua visão da Rússia, sobre política, sobre as lutas de classe, sobre a sociedade com críticas ácidas e ferrenhas.
Como a maioria dos livros de Dostoiévski, aqui tem crime, assassinato, disputa de mulheres, todo um tempero para apimentar a história.
Para mim, o livro só fica bom mesmo, da metade para o final, quando finalmente compreendo e quando de fato a história parece encontrar o rumo da proposta do tema abordado. E aí consigo enxergar a extensão da ideia do autor.
Durante a leitura final onde o desfecho dos personagens começa a se desenhar, surge sentimentos dos mais diversos de indignação quando vemos a impunidade, a tristeza de perceber as fragilidades de uma juventude alienada, de raiva diante do silêncio daqueles que poderiam e deveriam falar para salvar vidas. Enfim, o autor nos trás questões que me pareceu tão atual e que ainda não superamos enquanto sociedade.
É um livro que deve ser lido sem pretensão de ser ?o livro?, mas como todo livro nos possibilita altas reflexões. E o seu final é surpreendente e suscitou ainda mais indignação por ser tão atual, no que concerne a questão impunidade.
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EdwardF 02/07/2020

Os Demônios
Ontem, ao terminar a leitura de mais um "Dostoiévski", eu não quis ou, melhor, não consegui escrever uma resenha pois estava abalado com essa leitura, ainda que já tenha lido outras obras desse mago! Então, ao invés de fazer fazer uma resenha técnica, para qual eu acredito nem ter a capacidade, eu decidi apenas falar com sentimentos! Por isso me perdoem se isso soar chato ou sem graça, mas eu gostaria apenas de dizer que é um dos melhores livros que eu já li e, até hoje, o melhor "Dostoiévski". Ahhhh, seu bruxo!!! Ainda que realmente seja uma obra panfletária, eu ri, literalmente, quando Chatov corre de casa em casa, pedindo ajuda com o parto de sua esposa, eu chorei, ainda que metaforicamente, com a morte de pai, mãe e filho, eu vibrei de alegria com a prisão de pessoas más, fiquei com vontade de jogar o livro na parede, quando vilões escaparam ilesos ou quase escaparam (?), assim como vibrei quando alguns desses mesmos vilões se ferraram... eu já li livros ótimos, na minha humilde opinião, mas poucos mexeram comigo como este....
Só queria dizer: leiam, se quiserem viajar à Rússia e entender um pouco dessa cultura dura, selvagem e linda!
Dostoiévski, você é o carrancudo mais incrível que existe, o chato mais legal que existe!
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IgorPessoa 07/04/2020

Os Demônios
Livro sensacional. Ler Dostoiévski é sempre um mergulho na alma humana, e aqui temos personagens complexos que nos fazem enxergar o perigo do "nada". Vemos ali durante a história,personagens engajados numa causa comum, que de comum não tem nada, já que cada um tem uma visão dessa causa e que quanto mais distante do topo se está, menos se entende dessa causa, e menos ainda se sabe a respeito dela. Um dos casos mais curiosos pra mim, foi quando após a noite fatídica que desencadeia o fato desse livro, um dos personagens do livro Liputin, pergunta ao chefe dessa célula revolucionária se eles seriam os únicos Revolucionários em toda a Rússia, ou se haveriam mais espalhados pelo país, isso deixa óbvio a falta de informações que os membros da base tem em relação a toda essa Causa Comum, e o quão distante do "Uno" esses membros estão.
Dostoiévski é profético, como Paulo |Bezerra bem pontuou no posfácio desse livro. Foi além do mero grupelho revolucionário numa cidade interiorana da Rússia do Século XIX ,E viu os horrores que isso viria a ser no século XX com milhões de mortos pela ideologia revolucionária.
O livro vale a pena ser lido também pela história, mas principalmente por seus personagens bem trabalhados, pela queda da maioria, pela redenção de poucos e pelo sangue que o autor não nos poupa.
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Arthur 20/03/2023

Os Demônios
Nessa obra temos a história de uma sociedade secreta que busca uma revolução na Rússia czarista, vemos nesse livro que o descontentamento com o governo já vinha desde 1860~1870. Além disso, vemos uma crítica por parte do Dostoevski acerca desses movimentos, crítica essa que foi vista com maus olhos na época do lançamento, mas, de toda forma, o livro superou essa crítica e hoje se tornou um romance importante desse autor, onde observamos algumas das características de líderes totalitários que surgiram no século XX.
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