Os demônios

Os demônios Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Os Demônios


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Rachel 29/08/2022

Late Bloomer
Antes de mais nada, adorei a leitura! Comparando o desenvolvimento da história, considero este livro como ?late bloomer?, pois o início é bem denso com muitos personagens e fica difícil entender o que o narrador vai contar! Mas ao longo da trama, nota-se que conhecer a personalidade de cada um permite ao leitor entender as suas atitudes nos eventos futuros. E que descarrilhamento de eventos! O último terço do livro é mais dinâmico e o leitor deve ficar atento a narrativa, uma vez que o narrador faz parte da história e tenta não dar spoiler sobre a sequência trágica de eventos. Alguns personagens tive pena, outros tive ódio e alguns achei justo o que lhes aconteceram. Recomendo esta leitura!
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Ale 12/10/2022

"Os Demônios existem indubitavelmente, porém a interpretação deles pode ser bem multifacetada."
Um crime espantoso ocorrido em Moscou, no ano de 1869, deixa um documento intrigante: tratasse da " Catequese do revolucionário", um texto redigido por Serguei Netchaiev, líder carismático de uma organização estudantil e principal mandante do crime em questão (Deixei um trecho da "catequese" na segunda e terceira imagem). A par desse fato, Dostoievski empreende na Criação de "Os Demônios", definitivamente, seu grande romance político e uma das grandes obras das letras cristãs.

No enredo profético de "Os Demônios", Dostoievski faz um amplo estudo da psique revolucionária; dando ênfase na nocividade de ideias niilistas e materialistas, o autor adverte para as catástrofes que poderiam resultar desse tipo de pensamento. Um personagem se destaca nesse aspecto: Piotr Stepanovitch, personagem que faz absolutamente de tudo que possa ter alguma serventia para a "causa geral", mesmo que isso signifique incentivar o svicidio de um dos seus camaradas ou cometer ,ele mesmo, um homicidi0.

Enfim... Dostoiévski fez o desenho perfeito do típico revolucionário que, ignorando completamente o excessivo elemento desordeiro presente em sua própria alma, age para que, através da transformação radical da sociedade, exista ordem plena no mundo.

Dostoievski dispensa comentários, mas quero salientar o leque de sensações que a leitura de "Os Demônios" me causou. A narrativa me fez rir, fez meu coração bater mais forte, me fez chorar, etc... Ler Dostoievski é absolutamente singular.


site: https://www.instagram.com/leiturasdoale/
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Johnny Blue Heart 27/01/2023

Baita livro! Baita livro! Baita livro!
Às vezes, uma ninharia chama a atenção e a absorve exclusivamente por um tempo. A maior parte do que tenho a contar sobre o jovem Stavróguin virá mais tarde. Mas observo agora, com curiosidade, que de todas as impressões que a estada em nossa cidade lhe causou, a mais nítida em sua memória foi a figura feia e quase abjeta do pequeno funcionário provinciano, a família grosseira e ciumenta. Déspota, o mesquinho agiota que recolhia as velas e os restos que sobraram do jantar e, ao mesmo tempo, era um crente apaixonado em alguma ?harmonia social? futura visionária, que à noite se regozijava em êxtase com imagens fantásticas de um futuro falanstério, em cuja realização se aproximava, na Rússia e em nossa província, ele acreditava tão firmemente quanto em sua própria existência. E que no próprio lugar onde havia economizado para comprar uma ?casinha?, onde se casara pela segunda vez, recebendo um dote com a noiva, onde talvez, por cem milhas ao redor, não havia um homem, ele mesmo incluído, que era o que menos se parecia com um futuro membro ?da república humana universal e da harmonia social?.

Um belo resumo da mente revolucionária. Obrigado por essa obra-prima, Dostoiévski!
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Arthur 20/03/2023

Os Demônios
Nessa obra temos a história de uma sociedade secreta que busca uma revolução na Rússia czarista, vemos nesse livro que o descontentamento com o governo já vinha desde 1860~1870. Além disso, vemos uma crítica por parte do Dostoevski acerca desses movimentos, crítica essa que foi vista com maus olhos na época do lançamento, mas, de toda forma, o livro superou essa crítica e hoje se tornou um romance importante desse autor, onde observamos algumas das características de líderes totalitários que surgiram no século XX.
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Little20 08/06/2023

"Não reconheço mais nada... Só que nossos tempos hão de voltar, e tudo o que estiver tropeçando agora seguirá outra vez, com firmeza, o caminho certo. Senão, o que será de nós?"
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windowsdog 27/02/2024

O título faz mais sentido do que pode parecer
Bom, como eu começo essa resenha?

Eu gostei muito do livro, ele me divertiu em alguns momentos, me deu raiva em outros e até mesmo me deixou muito triste com alguns acontecimentos.

Eu li ele bem rápido, mas é mais por um costume meu do que pela leitura ser fácil (de fato não o é)? Enfim...

Na edição que eu comprei, o capítulo 9 da parte 2 veio "a parte" por assim dizer, ou seja, ele foi removido da história em si e colocado no final como um extra. Não sei dizer se escolha foi boa ou ruim, mas tenho quase certeza de que afetou minha forma de enxergar o Nikolai até o fim do livro, que só depois de terminar eu li o fatídico capitulo.

Não tenho palavras para definir o que sinto. É de uma repulsa, um nojo, um... Não sei, me dá um aperto no coração. Eu acabei de terminar de ler esse capítulo. Eu queria chorar e só não faço isso porque estou no trabalho (sorte a minha)

O livro é muito bom e prova disso são também minhas emoções em relação a ele. Eu já tinha lido outros livros de Dostoiévski, "Crime e Castigo" e "Irmãos Karamozov", e tenho que dizer que o autor não decepciona. Achei "Os Demônios" bem mais dinâmico que os outros livros que eu já li do mesmo autor, porém achei que a história só foi engrenar mesmo a partir da parte dois (o mesmo não acontece em Crime e Castigo, por exemplo, onde tudo de mais importante se dá em 100 páginas de leitura).

Apenas uma nota curiosa, em alguns capítulos mais para o fim do livro, na parte 3, eu gostei bastante de como as coisas fluíram em relação ao grupo deles, principalmente com os esquemas de Piotr e todo o plano contra o Chatov. Deixo aqui minhas considerações ao Chatov inclusive que foi um dos únicos personagens mais "do bem".

Nossa, eu sei que minha resenha deve estar confusa e prolixa... Mas acho que depois do que eu li, no fundo no fundo isso é mais um desabafo do que uma resenha...

Realmente, o grupinho de Piotr e Nikolai eram uns demônios... Meu deus...
hassdc 05/06/2024minha estante
Ótima resenha ??????




Raquel.Furchinetti 03/05/2024

Bom, mas preciso de estofo para ler
Que empreitada ler esse livro, eu gostei mais pela escrita do Dostoiéviski, mas é muito longo e muitas vezes achei bem massante, estando a ponto de desistir de ler o livro, mas feliz agora que acabou. a estória é interessante, mas no meu ponto de vista podetia ser um pouco mais enxuta.
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Zaqueu 13/08/2024

O mal que habita em nós
Uma das leituras mais densas que eu fiz de Fiodor até o momento, confesso que algumas vezes tive que parar para refletir em vários pontos. Porém como em tudo o que esse autor maravilhoso escreveu vale a pena continuar e ter uma das melhores leituras na vida. Que livro minha gente, quantos acontecimentos, quanta maldade humana, frieza, mentiras, ódio porém tem o amor, perdão e honrarias. Fiodor foi profético ao demonstrar o quanto seria destrutivo os movimentos revolucionário da época e que no entanto até hoje causa para alguns motivo de orgulho e para outros motivo de tristeza e dor. A humanidade enquanto sociedade vive um dilema entre ter Deus como seu guia ou a substituição dele por falsos deuses e ai sim chegamos na adoração e corporação demoníaca onde o que vale é o poder e ganancia, embora com discursos de igualdade e fraternidade para todos, sempre terminam em banho de sangue e alguém muito psicopata no poder dando ao povo migalhas. É a história sempre se repetindo mudando apenas as figuras que a interpretam e que as vezes parece que estamos diante de um teatro onde os palhaços somos nós o povo. Leitura pesadíssima pois há tanta maldade e ódio que em certos capítulos até percamos a esperança que do homem possa sair algo bom e sagrado mais logo em seguida vemos atos de generosidade e bondade e que assim como nos dias de hoje faz com que jamais desistimos de sermos humanos para o próximo. Quero ler tudo desse autor maravilhoso que viveu na pele tudo o que escreveu e nunca desistiu dos seus valores e ideais.
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Gláucia 14/06/2011

Os Demônios - Fiódor Dostoiévski
A narração se desenvolve a partir de um episódio real, o assassinato de um estudante por um grupo niilista. Li esse livro há uns 5 anos e levei quase 2 meses para terminá-lo pois é repleto de citações filosóficas que precisam ser consultadas para que se compreenda um pouco cada personagem.
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Gustavo Kaspary 31/07/2016

De Kiríllov
Os ''doentes sagrados'' de Dostoiévski são, grande parte, intelectuais atormentados. Se Raskolnikóv sofre por uma ideia, Ivan pela moral e o Homem Subterrâneo pela a incapacidade de lidar frente à realidade, o arbítrio e, por que não, a existência inteira perseguem Kiríllov, um dos personagens mais intrigantes de Dostoiévski.
Ama a vida, mas quer se suicidar; cita a bíblia, mas carrega em seu cerne um ateísmo fanático; e, mais fantástico do que tudo, acredita ser indiferente a todos, mas suas convicções tremem nos momentos decisivos.
Para ilustrar esse ser extraordinário, deixo um diálogo que teve junto a Nikolai Stavogruin, personagem tão complexo quanto, na qual Kiríllov premedita o Homem-Deus, livre de qualquer superstição.

''- Aquele que ensinar que todos são bons concluirá o mundo!
- Aquele que ensinou foi crucificado.
- Ele há de vir, e seu nome é Homem-Deus.
- Deus-Homem?
- Homem-Deus, nisso está a diferença.''

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Andrade 10/07/2017

NIILISMO,CAOS E SOCIALISMO..
“Os Demônios é um livro escrito por Dostoiévski em 1872. A obra foi motivada por um episódio verídico: o assassinato do estudante I. I Ivanov pelo grupo niilista liderado por S. G Nietcháiev em 1869.”
O enredo se passa em Petersburgo, no século XIX, onde o Niilismo era muito presente. Então o que é o niilismo? O niilismo é uma filosofia que acredita que a vida não tenha significado. Não é um livro que agrade a todos, pois no mundo de Dostoiésvki nos deparamos com o caos, onde muitos leitores não estão acostumados. Dostô também fala muito sobre o socialismo, então o que o socialismo trouxe? Destruiu as velhas forças e não introduziu novas.

Citações:
Para mim a felicidade não é vantajosa, porque logo me meto a perdoar todos os meus inimigos. (Página 622).
O homem é infeliz porque não sabe que é feliz. (Página 238).
Haverá toda a liberdade quando for indiferente viver ou não viver. (Página 120).
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Luísa Coquemala 24/04/2019

Gente, que livro! Depois dessa leitura, Dostoiévski é oficialmente meu romancista preferido. A comparação sempre me parece inevitável, então lá vai: de Tolstói, considero Ana Karênina e A morte de Ivan Ilítch duas obras primas. Gosto muito de Guerra e Paz e Ressurreição, mas já os enxergo como se estivessem um degrauzinho abaixo em relação ao meu gosto. Isso, na verdade, me parece um movimento natural. Não dá pra amar todos romances que se lê de um só autor. Da mesma forma, gosto de Doutor Fausto e de A montanha mágica mais que de Os Buddenbrook.
Só que com os romances de Dostoiévski eu não consigo. Entre Crime e Castigo, Os irmãos Karamázov, O idiota e Os demônios, eu não consigo imaginar uma escadinha na minha mente. Todos são excelentes e todos têm seus pontos altos. Não consigo pensar em outro escritor que tenha escrito tantos romances tão bons. Talvez Proust em Em busca do tempo perdido, se a gente considerar cada um dos sete volumes como um romance à parte. Inclusive, se alguém quiser me sugerir um nome, estou aceitando.
Quando peguei Os Demônios pra ler, pensei: “esse aqui não pode ser tão bom como os outros”. E aí, mais uma vez, uma cacetada na minha cara. Mais um livro que, depois do fim, eu fico estatelada no chão pensando em quando vou encontrar outro livro tão bom.
Li muitas resenhas na internet falando sobre a primeira parte do livro ser arrastada, mas não concordo. Dostoiévski usa ironia, até uma certa dose de humor e, como de costume, ótimos diálogos. Como resultado, a primeira parte prepara uma situação que se desenrolará nas outras duas partes.
O que se passa é o seguinte: Varvara Pietrovna e Stiepan Trofímovitch são amigos/affairs de longa data. A relação é claramente desigual porque a generala Varvara sobe em cima de Stiepan e faz o que quer com ele. Ambos vivem em uma cidadezinha pacata da Rússia do século XIX e têm dos filhos que moravam longe, mas que estão a caminho da cidade.
Um deles é o belo e enigmático Nikolai Stravogin, que quatro anos antes, em uma passagem rápida pela cidade, causou furor – com direito a mordidas em orelhas e ofensas à sociedade. Nikolai tem uma espécie de força atrativa em sua figura e, por conta disso, os outros personagens principais da obra giram em torno dele. Depois que causou na Rússia, foi passear um tempo no exterior e, na Suíça, reencontrou uma família amiga (e, mais importante para Varvara, rica!). Bom, o jovem Stavrogin se engraça com Lizavieta e a jovem fica caidinha por ele. Ao mesmo tempo, porém, rolam boatos de que na mesma viagem Nikolai também teria se envolvido com Dária Pavlovna, filha de um falecido criado de Varvara e protegida desta. Tudo chega ao ouvido da generala enquanto todas essas figuras estão de volta ou voltando para a pacata cidadezinha. Só que tem ainda mais: além de todo burburinho relacionado com as duas moças, há ainda uma outra fofoca envolvendo a figura de Nikolai. Há quem diga que Nikolai teria se casado clandestinamente com Mária Lebiádkina, uma coxa pobre da cidade e cujo irmão é um bêbado perdido que bate nela.
Também estão na cidade Chátov e Kiríllov. Ambos são figuras bem mais sombrias (e, a meu ver, os dois melhores personagens do romance). Chátov e Kiríllov passaram uma temporada morando nos EUA e vivendo com os proletários. O que aconteceu nessa experiência é que ambas as teorias dos dois se aprofundaram. Chátov, que é irmão de Dária, voltou com ideias completamente diferentes, eslavófilo e acreditando em Deus (ou pelo menos tentando acreditar); Kiríllov volta com ideais fortemente niilistas e tem a intenção de se matar como forma de reafirmar seu arbítrio e a inexistência de deus (se deus não existe, ele diz, então eu sou meu próprio deus e morrer e viver deveriam ser coisas indiferentes).
Por fim, aparece Piotr Verkhovienski, filho de Stiepan Trofímovitch. Piotr é um jovem com ideias à esquerda e revolucionárias. Piotr tem ideias muito firmes e se inspira em outra figura do romance, Chigálliov. Para ambos, a sociedade deveria ser dividida em duas partes: 1/10 detém todo o poder e manda no resto da população – que, para manter a “causa”, precisa se autovigiar e delatar. Não há espaço para talentos, não há espaço para debate de ideias. Como Piotr diz, ele não é bem um político, mas um patife. Bom, Piotr está voltando para a cidade com um objetivo: ele quer espalhar panfletos revolucionários e instalar o caos para que as estruturas sociais se enfraqueçam e outro regime política possa vir a tomar o poder. Chátov, Kiríllov, Piotr e Nikolai – cada um sendo quase como que a encarnação de uma ideia – já foram parte de um mesmo grupo e tudo que Piotr planeja envolve essas figuras.
Todos esses personagens sobre os quais falei são apenas os mais centrais. De onde vieram esses, há muito mais! Agora vocês peguem todas essas pessoas, coloquem elas na mesma cidadezinha e acrescentem uma dose da maravilhosa escrita de Dostoiévski. Está feita a obra prima e está armado o barraco (aquele barraquinho bem escrito que Dostoiévski faz como ninguém). As ideias políticas e filosóficas e as questões sociais da Rússia da segunda metade do século XIX estão aqui, neste romance. Dostoiévski captou tão bem o que estava se passando à época que, acredito eu, a semelhança que muita gente vê entre Piotr e Stálin não é nada mais do que resultado de uma sensibilidade ímpar em perceber como uma ideia degringola em pesadelo e autoritarismo quando regida por uma pessoa como Piotr.
Isso tudo só pra situar vocês!
Enfim, leiam. Vamos nos estatelar no chão juntos e agradecer aos céus por terem nos dados os romances de Dostoiévski.
João Ks 24/04/2019minha estante
Bela resenha Luísa! Despertou uma vontade de conhecer imediatamente a obra.


Jean446 25/04/2019minha estante
Só li metade da resenha por medo de spot ler, mas interessante demais. Só não concordo com o degrauzinho abaixo das obras citadas.


Roberto 14/09/2019minha estante
Cometi o deslize de ler uma edição portuguesa em ebook: Os Possessos.
Achei a tradução fraca e a edição descuidada.
Não obstante, Dostoiévski é o cara e, apesar da qualidade inferior da edição (não da obra) também me vi "estatelado no chão" várias vezes.
Vou reler uma edição física mais bem cuidada da obra e de hoje em diante não perderei mais tempo em fazer experimentos com os grandes.




sherloking 09/04/2020

Não sei se comecei pelo livro errado, ao me interessar pela literatura russa rss, mas achei a leitura cansativa e detalhada demais em muitos momentos - algo que, de fato, não gosto. Detalhes são bons, ajudam na imaginação, mas existem momentos em que se tornam desnecessários e senti isso em diversos trechos da narrativa.

A quem gostar, a construção do cenário da sociedade aristocrática russa, bem como os personagens, nos aproxima bastante do tempo e espaço em que a história se dá.

O ápice do livro fez com que a história melhorasse e me deixou bastante curiosa pelo que viria depois, porém já estava praticamente no final ?

Enfim, espero ter outras experiências (e melhores) com autores russos depois.
Ziza 09/04/2020minha estante
Quer uma dica boa? Comece pelos contos.


sherloking 13/04/2020minha estante
Vou tentar! Agradeço.




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